quarta-feira, agosto 05, 2009

A minha História de Amor ao Só pra Contrariar




Meu amor pelo Só Pra Contraria começou no ano de 1993, quando eu tinha 11 anos. Na época, eu não gostava de pagode, mas toda música deste gênero que eu escutava e gostava, quando ia atrás pra saber o nome do grupo: Só Pra Contrariar. Daí então resolvi que seria fã deles porque as letras das músicas sempre me encantaram. Como eu era muito nova, não podia trabalhar, mas ainda existia a possibilidade de gravar fitas e acompanhá-los pela televisão.


No meu primeiro emprego, com 14 anos, a primeira coisa que comprei com o primeiro salário foram os CDs do grupo até então lançados: do primeiro ao Depois do Prazer. Fico superfeliz por ter feito parte das vendas de mais de 3 milhões de cópias. A partir de então, todos os CDs lançados anualmente, estava eu na loja já na primeira semana de venda.


Pra que eu pudesse ter o máximo de notícias do grupo, abri conta numa banca de jornal, assim o jornaleiro já guardava tudo que chegava sobre eles para mim. Começou a virar fanatismo e todos que estavam à minha volta sabiam e ainda sabem do meu amor pelo Só Pra Contrariar. Meus irmãos gêmeos, com menos de dois anos na época, aprenderam a cantar as músicas desde que começaram a falar.


No meio que convivo, em todos que possa imaginar, sou a representante do SPC. Todo mundo fala que quando ouve alguma música lembra de mim; alguns lembram e a maioria liga na hora para meu celular avisando onde estão pra que eu possa ver ou que escutou a música e lembrou de mim. Graças ao SPC sou muito lembrada pelas pessoas (risos). Já cheguei a pensar na possibilidade de me mudar pra Uberlândia pra que eu posso ficar mais perto.


Infelizmente, não consegui e não consigo ir a todos os shows do grupo. Pela distância, pelos horários e até mesmo por grana. Isso me deixa muito triste, pois gostaria de acompanhar todos os passos deles. Um show que fui e amei, foi na gravação do DVD acústico de 2002 e depois no último show que o Alexandre se apresentou como vocalista.


De lá pra cá não pude ir a mais nenhum, sinto vergonha em falar isso. Afinal assumo publicamente que sou fã deles, mesmo recebendo críticas e que não são poucas. Às vezes tenho até uma atitude egoísta: quando falo pra alguém que sou fã e essa pessoa não gosta, fico feliz porque assim gosto sozinha.


Recentemente, tivemos uma grande perda do pop: a morte de Michael Jackson. Senti muita tristeza só de imagina que estou sujeita a perder meus ídolos. Sei que não devo ficar pensando nisso, mas se eu pudesse escolher o dia da minha morte, simplesmente pediria a Deus que me levasse antes de qualquer integrante do SPC que fez e que ainda faz parte, pois tenho medo de como ficarei se acontecer algo terrível assim. Não saberia suportar.


O meu maior sonho é poder chegar perto deles e falar o quanto os admiro e rezo por eles. O quanto os amo, o quanto sou grata por me fazer feliz através das músicas. Ouvir SPC é terapia para mim, é ter companhia mesmo não tendo ninguém por perto.



Enviado pela Fã Gláucia Quênia
Guarulhos - São Paulo



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